Rhema

Rezem e Eu moverei os corações

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O missionário como hóspede na casa do outro...


Apesar dessa frase, e de tantos textos que já li sobre o missionário ser hóspede na casa do outro, nestes três anos que dei o meu sim e fui para a missão no Piauí, nunca consegui me sentir assim. Sinto-me parte integrante da família que me acolhe, da comunidade que comigo participa das caminhadas para as visitas, das celebrações e de tantos outros momentos.
Pessoas que acolhem de braços abertos e com o coração cheio de alegria. Uma alegria sincera e verdadeira. Que faz com que o cansaço e as dificuldades sejam superadas e esquecidas. Só consigo guardar na lembrança os abraços e os afetos que recebi, que não foram poucos. Guardo no coração as amizades que reencontrei e aquelas que conheci. 
Sei que tenho muitos irmãos, não só por sermos todos filhos do mesmo Pai, mas porque os momentos e as experiências que vivemos juntos nos tornaram mais que amigos, nos fizeram uma grande família. 
A família da Comunidade Piçarra, de Riacho Frio, que abriu para mim as portas de sua casa e do seu coração. Tratando a mim e ao meu companheiro de missão como verdadeiros filhos.
A família de Palmas-TO, que me recebeu durante o 3º Congresso Missionário Nacional e que me ensinou ainda mais o valor da união e do respeito familiar.
A família Betel que, com seu espírito e ardor missionário, acolheu não só a mim, mas a todos os meus companheiros missionários em sua casa, e nos deixou sentirmos como se fosse também a nossa casa. Porque foi para nós um porto seguro. A certeza de um carinho e de uma conversa atenciosa. Um lugar onde pudemos rezar e também nos divertir. Um lar para onde vamos querer voltar para reencontrar os irmãos que lá ficaram...
Estive nessa missão em Julho e agora que já estamos em Agosto, por ser o mês vocacional, estou escutando muito falar em Vocação. Quero um dia poder fazer das palavras de Santa Terezinha do Menino Jesus, as minhas: “Minha vocação é o amor!” Amor a Deus e ao próximo. E que seja um amor maior, maior que eu e que tudo que me prende, para que eu possa sempre dizer o meu sim e, confiante e feliz, ir ao encontro daqueles que me mostram o porquê da minha existência e assim colocar em prática o que eu já sou desde o meu batismo: Missionária!
Senhor, obrigada por TUDO!

Kika Alves (Missionária do COMIDI Franca-SP)
Orlândia - SP


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